Filho
Bom. Filho Mau
Paira,
impotente e envergonhada
A Flâmula
da Mãe defraudada
Tripudiada
no âmago de seu ser.
Rindo-se
ainda os vilões
Ignorando
Morais, Leis e Razões
Almejam
sempre tudo ter!
Aberta, a
ferida sangra no peito
Mártir
sempre a Mãe se faz!
Arqueja
lúgubre em seu leito
Dilacerada
por ganancioso feito
Acabrunhada
por dor mordaz.
Brada o bom
filho ao ver a Mãe
Rota,
usurpada e desvalida...
Agoniza
ainda a Mãe traída
Sob o jugo
do filho mau.
Ignora
este o presente sinal!
Lamentará
amargamente sua perfídia!
Por Diego de Almeida
Em luto pela atual situação política e econômica do Brasil
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