quarta-feira, 29 de junho de 2011

ABAIXO OS POLÍTICOS "DE PROFISSÃO"

Estes OUTDOORs foram espalhados pela cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina...
Não precisa nem comentar, não é?!?!




Fraternos Abraços
.'.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

OS PATRONOS DA MAÇONARIA.

A Maçonaria Carbonária tem como Patronos os Santos São Theobaldo e São João, este, Patrono também da Maçonaria da Pedra.
São Theobaldo nasceu em Provins, Brie, França em 1017 e era filho do Conde Arnaldo de Champagne. Foi educado para ser um soldado, mas na idade de 18 anos, depois de estudar as vidas dos santos sentiu um grande desejo de seguir a vida religiosa e viver uma vida ascética.
Ele deixou os militares, e entrou para a Abadia de São Remy em Rheims. Ele e outro nobre de nome Walter se tornaram eremitas em Suxy, Ardenha. Em 1035 eles mudaram para a Floresta de Pettingen em Luxemburgo onde trabalharam como pedreiros e no campo durante o dia e a noite, passavam em orações. Na busca de solidão e contemplação eles peregrinaram para Compostela e Roma e reassumiram suas vidas de eremitas em Salanigo, perto de Vicenza, Itália.
Walter morreu dois anos mais tarde. A santidade de Theobaldo atraiu muitos  discípulos e ele foi ordenado e tornou-se um monge Camaldoles. Ele curava varias doenças apenas com sua benção e oração. Sua fama se espalhou e vários nobres e príncipes vinha a sua procura para conselhos e curas. Sua fama alcançou também os seus parentes que vinham visita-lo. Sua mãe mais tarde também se tornou uma eremita em um local próximo.
Faleceu em Salanigo, Itália em 30 de junho de 1066 e foi canonizado pelo Papa Alexandre II em 1073. Sua festa é celebrada no dia 30 de junho.
Já ao nos referirmos a São João, gera-se uma dúvida: “qual São João?”
São João Batista, também dito "o Precursor", era filho de Isabel, prima da Virgem Maria e, primo de Jesus. Ele ganhou o epíteto de "batista" porque, no rio Jordão, "batizava" as pessoas, derramando-lhes água sobre as cabeças, assim limpando-os espiritualmente - batismo significa banho. São João Batista em sua fala: “Sou a voz que clama no deserto: aplanai os caminhos do Senhor” nos remete a filosofia Maçônica de ser Justo e Perfeito; devemos ser esta “voz” que clama no mundo e que aplaina o caminho do Senhor, e para praticá-la é simples, basta demonstrar pelo “EXEMPLO”, como nos diz o senso comum “Um gesto fala mais que mil palavras” e de nada adianta falar se não a praticarmos.
São João Batista tem seu dia de comemoração – 24 de junho – associado aos mistérios celestes, pois se comemora junto ao solstício de inverno (no Hemisfério Sul), ou seja, o dia mais curto do ano; a maçonaria por sua vez associou este dia como contemplação a esta transição do sol, e reverencia esta transição em suas lojas e faz associações a sua doutrina.
São João Evangelista, o Apóstolo Virgem, chamado de Evangelista porque, além de pregar os ensinamentos do Mestre, foi o autor do 4º Evangelho, de três epístolas e do famoso Apocalipse, é sem dúvida um dos maiores santos da Igreja, merecendo o título de “o discípulo a quem Jesus amava”. Junto à Cruz, recebeu do Redentor Nossa Senhora como Mãe, e com Ela — como Fonte da Sabedoria — a segurança doutrinária que lhe mereceu dos Padres da Igreja o título de "o Teólogo".
Sua comemoração é no dia 27 de dezembro. Sendo que esta data também coincide com o solstício, porém, de Verão (Hemisfério Sul). Sob uma visão simbólica, os dois Solstícios encontram-se num momento de transição, com o fim de um grande ano cósmico e o começo de um novo, que marca o nascimento de Jesus: um anuncia a sua vinda e o outro propaga a sua palavra.
Porém, há um terceiro São João, menos conhecido: São João, o Esmoler.
Nasceu em Amathus (Antigo Limasol), em Chipre em 550 DC. João, filho de um nobre de nome Epiphanius, governador de Chipre casou-se ainda muito novo, mas quando sua esposa e seus dois filhos morreram (provavelmente da peste – seria varíola) ele entrou para a vida religiosa, deu seus bens para os pobres e ficou famoso pela sua santidade e caridade. Quando João tinha 50 anos e ainda um leigo ele foi escolhido Patriarca de Alexandria pelo seu irmão adotivo Nicetas, que havia ajudado o Imperador Heraclius a subir ao poder. A Igreja havia sido muito reduzida pela heresia Monophysitas e João se empenhou em recomendar a ortodoxia, dando exemplos de vida virtuosa e santa. Logo que assumiu o cargo o Patriarca, João ordenou que se fizesse uma lista dos pobres. A lista tinha 7500 nomes dos pobres da Diocese os quais ele alimentava todos os dias. Uma das primeiras ações de seu episcopado foi a distribuição de 80.000 peças de ouro para hospitais e monastérios.  Assim ele seguiu sistematicamente a política de "Esmoler" (aquele que dava esmolas) até a sua morte em 11 de novembro de 619.
Todas as quartas e sextas feiras ele sentava no banco do lado de fora da igreja, arbitrando disputas, dando conselhos, ouvindo as reclamações dos necessitados e imediatamente procurava corrigir os erros que estavam prejudicando aquelas pessoas.
João, o esmoler é o padroeiro da Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, também conhecida por Ordem do Hospital, Ordem de S. João de Jerusalém, Ordem dos Cavaleiros de Malta, etc..
Sua festa é celebrada no dia 23 de janeiro.
Então... A qual João prestar homenagem? A qual se deve o Título de “Padroeiro e Protetor da Maçonaria”? Diria eu: a todos os três! Por que não? Todos tiveram sua importância histórica, social e religiosa, todos são símbolos a serem seguidos por sua retidão de conduta e suas ações para com o próximo. Todos são exemplos para os Maçons (e para os não-maçons também)!
Quanto a São Theobaldo, não há dúvidas. Quanto a São João, medite, escolha e siga o que cada um tem de melhor! E seja feliz, fazendo os outros felizes!

Abraços Fraternos!
.'.

domingo, 19 de junho de 2011

A ACÁCIA E A MAÇONARIA

A Acácia é planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.
NA BOTÂNICA
A Acácia é uma árvore que possui espinhos penetrantes, da família das leguminosas-mimosas, Acácia Dialbata. É dela que se extrai a goma arábica.
No texto original grego do Novo Testamento o termo usado é akanqwn (akanthon), que foi traduzido ao português tanto como Acácia ou como acanto, e que também pode significar espinho, espinhoso, etc. Esta palavra grega aparece em várias passagens da Bíblia mencionando a coroa de espinhos e também a árvore conhecida como shittah. A coroa de Acácia espinhosa na cabeça de Jesus é símbolo de sabedoria. Mas como devemos interpretar o gesto dos soldados romanos quando coroam Jesus com espinhos?
Podemos entender como mais um ato de crueldade com sentido unicamente pejorativo ou será que, aparentemente, houve alguém que conhecendo a simbologia encetada no ramo de Acácia induziu à soldadesca a usar este tipo de ramo?
NA ANTIGUIDADE
Em hebraico antigo o termo shittah é usado para Acácia sendo o plural shittin. Os povos antigos tiveram um respeito extremado pela acácia chegando a ser considerada um símbolo solar porque suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer e fecham-se ao ocaso; sua flor imita o disco do sol. Entre os árabes, na antiga Numídia seu nome era Houza e acredita-se ser a origem de nossa palavra "Huzé". Também é chamada como Hoshea, palavra sagrada usada num capítulo do R.'. E.'. A.'. e A.'.. O sentimento dos israelitas pela Acácia começa com Moisés, quando na construção dos elementos mais sagrados é utilizada a Acácia (Arca, Mesa, Altar) devido, principalmente, por suas características de imputrescibilidade. Os Egípcios também a tinham como planta sagrada, mas Maomé ordenou que a destruíssem.
A Acácia é dedicada a Hermes - Mercúrio e seus ramos floridos relembram o celebre “Ramo Dourado”, dos antigos mistérios. Trata-se, efetivamente, da Acácia Mimosa, cujas flores se parecem pequenas bolas de ouro. É a planta de que fala a fábula de Osíris e o Rito Maçônico do Grau de Mestre. Essa planta teria florescido sobre o túmulo do deus, o iniciado, morto por Tifão e que era para fazer reconhece-lo.
NA BÍBLIA
Altar dos Holocaustos - "Farás o altar de acácia. Seu comprimento será de cinco côvados, sua largura de cinco côvados e sua altura será de três côvados". (Êxodo, 27:1).
Arca da Aliança - farão uma arca de madeira de cetim (Acácia)... (Êxodo 25:10)
Mesa dos Pães Propiciais - farás uma mesa de madeira de cetim (Acácia)... (Êxodo 25:23)
Bete-Sita, no hebraico significa Lugar da Acácia, e no Atlas moderno aparece localizado no paralelo 32 e 30’ ao lado do rio Jordão.
A Bíblia é rica em alusões da madeira de Acácia dando para ela usos sagrados (a cruz do sacrifício de Jesus teria sido feita de Acácia) o que, por sua vez a converte em uma árvore sagrada. A Acácia é o Shittah ou Shittim no plural (Espinho em Hebreu), como o Pau de Cetim da Arca da Aliança (Êxodo, 35 e seus versículos).
A Acácia é considerada como árvore sagrada. Moisés, a pedido do Senhor, ordenou seu povo, enquanto descansava no deserto, ao pé do Sinai, usasse a Acácia - Pau de Cetim na fabricação do Tabernáculo e nos móveis nele usados - A Arca da Aliança, a Mesa dos Pães da Proposição, os Varais da Arca, os adornos, etc.
NA MAÇONARIA
Entre os rosacruzes, assim como em alguns ritos maçônicos já desaparecidos, ou de pequena expressão, na Europa, ensina-se que a Acácia teve a sua madeira utilizada na confecção da cruz, onde Jesus foi executado, o que é pura especulação.
 A interpretação simbólica e filosófica da planta sagrada é riquíssima e lembra a parte espiritual que existe dentro de nós que, como uma emanação de Deus, jamais pode morrer. A Acácia é, simplesmente, a representação da alma e nos leva a estudar seriamente nosso espírito, nosso eu interior e a parte imaterial de nossa personalidade.
Outra importante significação simbólica da Acácia foi dada por Albert Gallatin Mackey e Bernard E. Jones que ressaltam a Inocência e a iniciação; o grego akakia também é usado para definir qualidade moral, inocência ou pureza de vida. E do Maç.'., que já conhece a Acácia é esperado uma conduta pura e sem máculas.  Estima-se que em 1937 a Acácia nasce em nosso simbolismo junto com a Maçonaria especulativa, sendo a consciência da vida eterna. "Este galho verde no mistério da morte é o emblema do zelo ardente que o M.'.M.'. deve ter pela verdade e a justiça, no meio dos homens corruptos que se traiçoam uns aos outros".
Maçônicamente simboliza Inocência, Iniciação, Imortalidade da Alma (os 3 I.'.) e Incorruptibilidade, porém na lenda de Hiram simbolizou a Inveja, o fanatismo e a Ignorância. Incorruptibilidade, por isso, foram enterrados os membros de Osíris, num caixão de Acácia; Imortalidade, Ressurreição (renovação, metamorfose) de Osíris, Hiram e Jesus; Iniciação, pois a Imortalidade é o apanágio dos adeptos e Iniciados; Inocência, pois os espinhos representam aqueles que não se deixam tocar por mão impuras. Sendo da família da “mimosa” , como a planta “sensitiva”, fecha as folhas ao serem tocadas. Akakia (em grego) quer dizer sem maldade ou malícia. Quando O Maç.'. diz que a A.'. M.'. é C.'., significa que conhece a imortalidade da alma.
 A felicidade eterna do homem começará quando ele tiver alcançado a mais profunda paz, que resulta da harmonia e do equilíbrio perfeito, com a Sublime Luz do G.'.A.'.D.'.U.'..
A Acácia á a árvore da vida. Suas flores cegam, suas sementes matam, as suas raízes curam. A semente é o veneno; a raiz o antídoto.

Fraternos Abraços

.'.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CUIDADO AO ENCONTRAR VELHOS AMIGOS...

Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o
Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

- Você vai pra delegacia! Disse o policial que costuma frequentar o mercado.

Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?

- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual ou de homoafetivo enorme.

Nessa hora, antes mesmo de eu me defender, o Oswaldo interferiu tentando argumentar:


- Que isso doutor, o Quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

- Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.

Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.

Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. 

Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!

E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa Negão, que que tu aprontou aí?

E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje
estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.


*Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!



INFELIZMENTE, SALVO A BRINCADEIRA, É A MAIS PURA VERDADE!!!
(autor desconhecido)


Fraternos Abraços

.'.

O VALOR DO MÉDICO

Para quem não sabe, eu sou médico. Para ser exato, sou Cirurgião Vascular (também conhecido como angiologista, por mais que o termo não seja adequado!). 
A maioria das pessoas ainda cultiva o pensamento que médico, de um modo em geral, é um "cara bem de vida", geralmente um "filhinho de papai" que estudou em escola particular e pode cursar uma faculdade de medicina (que mesmo as públicas, de certo modo, são caras!). Também acham que são os senhores da verdade e que detém nas mão o poder da cura da doença; da vida e da morte!
Pois bem, meus caros... não é verdade!
Realmente concordo que entre os indivíduos que cursam medicina no nosso país existe uma grande parcela vinda de "boas famílias" e com estrutura sócio-econômica mais privilegiada que a da maioria da população, porém, nem todos o são.
Na minha época de Faculdade, eu e outros 7 ou 8 colegas fazíamos parte do "Grupo da Classe Baixa", como nós mesmos nos chamávamos, com certo sarrismo e divertimento! Não me foi fácil entrar para a Faculdade... Estudei em escola pública e consegui uma bolsa de estudos para fazer o "terceirão" em um colégio particular, na minha cidade natal. Dediquei-me arduamente e obtive êxito no Vestibular na Universidade Federal do Paraná, onde cursei medicina com muito orgulho (e muitas dificuldades, principalmente financeiras, já que meu pai esteve bom período desempregado nesta época e eu tinha que trabalhar para prover meu sustento...)
Fui para São Paulo para fazer minhas "especializações" (residência médica) em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular, e lá, o que eu ganhava de bolsa auxílio, mal dava para cobrir as contas de uma pessoa, quem dirá de duas, pois nesse período eu me casara. Resultado: trabalho extra em outros 2 ou 3 hospitais para ter rendimentos suficientes.
O que eu estou relatando aqui não é nenhuma exclusividade minha... a maior parte dos médicos já passou ou ainda passa por isso!
Hoje eu estou no meu oitavo ano pós formado e ainda tenho que trabalhar em nove locais diferentes (entre consultórios, clínicas e hospitais) para obter minha renda e sustentar minha família. 
Ganho bem? Sim, não posso reclamar... mas trabalho bastante para isso...
Em geral, um trabalhador tem uma jornada de cerca de 40 horas semanais, enquanto que nenhum médico trabalha menos que 80 horas semanais, podendo chegar a mais!
Outra coisa indigna é o valor que é pago pelo trabalho do médico!
A figura do médico foi perdendo seu brilho, "Status" e importância com o passar do tempo, e seu trabalho passou a ser cada vem mais mal pago... parte disso é culpa do próprio médico, que se digna a trabalhar em condições precárias e por valores aviltantes.
Se eu vou ao cabeleireiro, posso contar que gastarei uns 20 ou 30 reais (as vezes até bem mais) por um serviço bem feito em um prazo de 15 ou 20 minutos... se tiver fila de espera, paciência! Se um eletrodoméstico enguiça, chamo um técnico... se for o carro, um mecânico... sem nem sequer cogitarem no problema que terão nas mão, uma coisa é certa: a visita desses profissionais será cobrada! Pode ser 60, 80, 100 reais (fora as custas do conserto, claro)...
Agora, quando o paciente entra no meu consultório e começa a relatar seu problemas em busca de alívio para seu sofrimento, ele muitas vezes nem sabe que eu estou aí na sua frente, dedicando meu tempo, ouvidos, experiências e investimentos intelectuais, pela bagatela de alguns poucos cobres, por vezes, até mesmo inferior ao preço daquele corte de cabelo!!!
Hoje trabalho para Convênios Médicos que me pagam com valores referentes a uma tabela de 1992!!! Recebo cerca de 12 reais por uma consulta médica... mas se eu atendo no SUS, aí o valor fica em 10 reais!!!
Estou no consultório e acabo de internar uma senhora que necessita fazer uma cirurgia de revascularização do membro inferior com certa urgência, pois está em risco de perder a perna... Faço isso pensando na paciente, pois sei que é uma cirurgia de alta complexidade, demorada, com riscos, mas que é necessária... contudo, tento evitar de pensar que para isso, receberei cerca de 400 reais... Sinceramente eu acho que é muito pouco, pelo tanto que estudei e me dediquei à minha formação, pela responsabilidade de meus atos que refletem na vida das pessoas (sim! na vida! não no cabelo, no eletrodoméstico ou no carro...), pela confiança e pelas esperanças que são depositas em nós, médicos... É muito pouco!!!
Depois falam que médico ganha muito; que é rico... Não!!! Médico trabalha muito, mas ganha pouco pela hora de seu trabalho, se comparado com muitos outros profissionais...
Meus caros! Só vos peço que da próxima vez que fordes a uma consulta médica, lembrai que aquele profissional que vai vos atender é um ser humano com necessidades como vós, que geralmente recebe pelos seus trabalhos uma remuneração vilipendiada, mas que merece vosso respeito!!!
Encerro aqui meu desabafo!!!

Abraços Fraternos

.'.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O MAIS ANTIGO DOCUMENTO MAÇÔNICO

Há quem diga que a maçonaria iniciou na Inglaterra do século XVIII; outros, já se opõem afirmando que a mesma é tão antiga quanto o mundo!
O que se tem por verdade é um documento do Século XIII que relata a criação de uma sociedade nos moldes maçônicos, não especulativos, como nos dias atuais, mas, operativos.
Segue:

 A Carta de Bolonha, de 1248

 O “Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis” ou  “Carta de Bolonha” foi redigido originalmente em latim por um escrivão  público de Bolonha, a partir das ordens do prefeito de Bolonha,  Bonifacii di Cario, no dia 8 de agosto de 1248. O original é conservado  atualmente no Arquivo de Estado de Bolonha, Itália.
 Tão importante documento tem sido incompreensivelmente ignorado pelos  estudiosos da História da Maçonaria, por mais que as causas de seu  esquecimento sejam óbvias, dado o empenho generalizado em ressaltar  somente as origens inglesas da Maçonaria, e ainda assim foi publicado A.  Gaudenzi no nº 21, correspondente a 1899, do Boletim do Instituto  Histórico Italiano, titulando seu trabalho: “As Sociedades das Artes de  Bolonha. Seus Estatutos e suas Matrículas”.
 Os autos correspondentes à “Carta de Bolonha” está integrado por  documentos datados em 1254 e 1256 e têm sido reproduzidos integralmente  e com fotografias do original em um livro com o título “In Bologna. Arte  e società dalle origini al secolo XVIII”, publicado em 1981 – hoje já  fora de catálogo – pelo “Collegio dei costruttori edili di Bologna”.
 Consciente da importância maçônica de tal documento, o Ir Eugenio  Bonvicini o editou em 1982 juntamente com um Ensaio de sua autoria,  apresentado oficialmente por ocasião do “Congresso Nacional dos Sublimes  Areópagos da Itália do Rito Escocês Antigo e Aceito”, reunido em Bolonha  naquele mesmo ano. Do trabalho do Ir Bonvicini publicou-se um resumo na  Revista Pentalfa (Florença, 1984). Além disso, foi reproduzido em um  capítulo de “Massoneria a Bologna”, de Carlo Manelli (Editorial Atanor,  Roma, 1986) e em “Massoneria di Rito Scozzese”, Eugenio Bonvicini.
 (Editorial Atanor, Roma, 1988).
 Está bem claro que a “Carta de Bolonha” é, para todos os efeitos, o  documento maçônico (original) sobre a Maçonaria Operativa mais antigo  encontrado até hoje. É anterior em 142 ao “Poema Regius” (1390), 182  anos ao “Manuscrito de Cooke” (1430/40), 219 anos ao “Manuscrito de  Estrasburgo” reconhecido no Congresso de Ratisbona de 1459 e autorizado  pelo Imperador Maximiliano em 1488, e 59 anos ao “Preambolo Veneziano  dei Taiapiera” (1307).
 O conhecido historiador espanhol, especializado em Maçonaria, padre  Ferrer Benimeli, SJ, em seu comentário sobre a “Carta de Bolonha” diz  (traduzido do italiano):
 “Tanto pelo aspecto jurídico, quanto pelo simbólico e representativo, o  Estatuto de Bolonha de 1248 com seus documentos anexos nos coloca em  contato com uma experiência construtiva que não foi conhecida e que  interessa à moderna historiografia internacional, sobretudo da  Maçonaria, porque situa-se, pela sua cronologia e importância, até agora  não conhecida, à altura do manuscrito britânico “Poema Regius”, do qual  é muito anterior e que até hoje tem sido considerado a obra mais antiga  e importante”.
 A “Carta de Bolonha” confirma o texto das Constituições de Anderson,  1723, quando diz tê-las redigido após consultar antigos estatutos e  regulamentos da Maçonaria Operativa da Itália, Escócia e muitas partes  da Inglaterra. Revisando o texto do “Statuta et ordinamenta societatis  magistrorum tapia et lignamiis”, não resta a menor dúvida de que este  foi um dos estatutos e regulamentos consultados por Anderson. Os  estatutos de 1248 foram seguidos pelos de 1254/1256, publicados em 1262,  1335 e 1336. Este último esteve vigente e inalterado até que em 1797 a  “Società dei maestri muratori” foi dissolvida por Napoleão Bonaparte.
 Em 1257 foi decidida a separação entre os Mestres do Muro e os Mestres  da Madeira, que até então eram uma única Corporação, mas separados desde  antes nos trabalhos das correspondentes Assembléias tendo, porém, os  mesmos Chefes.
 No mesmo Arquivo de Estado da Bolonha, conserva-se uma “lista de  matrícula” datada em 1272 e ligada à “Carta de Bolonha”, que contém 371  nomes de Mestres Maçons (Maestri Muratori), dos quais 2 são escrivães  públicos , outros 2 são freis e 6 são nobres.

Extraído de http://www.triplov.com/

Abraços Fraternos

.'.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A QUESTÃO HOMOSSEXUALISTA

Muito tem-se comentado sobre a questão homossexualista, atualmente. Fala-se de aprovar leis sobre "casamento Gay", Criminalização da homofobia, e outros...
Eu tenho muitos conhecidos, colegas, amigos e até mesmo familiares homossexuais e mesmo assim, acho que toda esta discussão é balela sem sentido!!!
Calma... Explico!
Criar leis que "protegem" e/ou "privilegiam" grupos ou segmentos, na verdade é uma forma de discriminação ou segregacionismo, haja vista que está considerando aquele grupo ou segmento "diferente" do resto da sociedade, pois, se fosse igual, não precisaria de lei própria.
A Carta Constitucional é soberana e completa em sí!!! Quando se fala que "todo indivíduo é igual e tem direito à educação, saúde e proteção", devemos entender que TODO INDIVÍDUO realmente significa TODOS; não é necessário falar que "todo indivíduo, mas, o negro também; a mulher também; o homossexual idem..." TODOS são TODOS, e não alguns!!!
A respeito desse tema, um querido amigo meu, Magnon Almeida, redigiu o texto que posto a seguir (ipsis literis)...
Fraternos Abraços
.'.

Indo um pouco além da questão dos homossexulistas.

Rico ou pobre, heterossexual ou homossexual, se tendo posturas sexualistas, libertinas e extremistas acho horrível. E infelizmente atos extremistas sexualistas, discursos maquiados de falsos moralismos que na realidade deturpam conceitos morais futilizam o sexo, com o pretexto de "quebra de tabus", que também futilizam a entidade familiar, desrespeitando com seus sarrismos quem, por seu direito, opta por uma vida sem banalizar-se desse modo, mantendo discrição e respeito por seus comportamentos, repito, infelizmente isso é muito presente no meio homossexual. Bem como o uso de entorpecentes, o trafico de drogas, violência e a prostituição. Basta conhecer um pouco os bares e locais de encontros de público exclusivo GLS (Gays, lesbicas e simpatizantes) pra saber disso. Lógico que sei que não é exclusividade do mundo homossexual, mas é facilmente associativo. Infelizmente, pois existem muitos homossexuais sérios, pessoas respeitáveis e admiráveis, que acabam associados a esses tipos. Posso contar nos dedos, os homossexuais que conheci que não se transvestem como caricaturas humanas de linguajar impróprio, ideais escusos, trejeitos excêntricos, e que ainda acham que isso deve ser propagado e respeitado. Sinceramente, não contrataria um homossexual com esse perfil em uma empresa. Bem como não contrataria um heterossexual com igual perfil. 
Agora, se o figura, sem que isso tenha um caráter qualquer de influencia negativa em seu comportamento diário, sem indiscrições de qualquer tipo, ter um determinado comportamento sexual em seu intimo (que não afete negativamente outras pessoas ou que seja consensual havendo parceiros), se tiver afeto pelo mesmo sexo, ou gosta de costeleta de porco, mas não de fígado acebolado, pouco interessa. É um mínimo! 
É feio um homem desrespeitoso que coça suas partes intimas, cospe no chão, só fala asneira e não toma banho por que é machão; é feio mulher desrespeitosa dondoca, espalhafatosa, que tem nojo de tudo; é feio transvestirmo-nos do outro sexo e adotarmos os piores trejeitos. Criam-se estereótipos dignos de espetáculos circences e querem respeito por isso? Extremismos são feios... Um mínimo de compostura! Um mínimo de respeito! Somos todos iguais, e devemos ter comportamentos adequados por consenso igualmente.
Como seres humanos temos a capacidade avançada de absorver conhecimento, pensar, avaliar, e também de escolher nossos comportamentos independente de instintos ou qualquer coisa. Ou, pelo menos deveríamos...
Também não sou hipócrita nem puritano demais. Todos temos defeitos e desvios comportamentais por menores que sejam, mas não podemos esquecer, por isso, que existe modos mais adequados.
Sobre homossexuais e família, talvez parecendo puritano, romântico e ingênuo, acredito que a Família em sua origem trata-se sim de um casal, heterossexual (Heterossexual, pois é, sim, o modo natural), que por um ápice do amor, e, portanto pela benção divina, e pela união dá origem a uma nova vida estendendo o amor de dois a uma terceira pessoa. Não é o que vemos em muitos casos. Tem faltado a extensão do amor. E ainda há outros fatores para a criação e o desenvolvimento do terceiro elemento dessa união que independentemente se a família tem esse molde: pai, mãe e filho consangüíneo; Ou outro qualquer, não menos respeitável: Mãe solteira com seu filho, ou pai viúvo com seu filho, ou casal hetero ou homossexual com filho adotivo, ou ainda algum outro molde que não consegui pensar; como o cuidado,meio e a educação que devem ser adequados.
Adequada a que? A interesses Heterossexuais?  Interesses homossexuais?
Adequada aos Interesses humanos. Interesses de respeito mútuo, de convivência em sociedade. Educação sem tendencionismos para o desenvolvimento de uma pessoa capaz de avaliações e escolhas em sua vida, como modelos e exemplos a serem seguidos ou ignorados se essa pessoa o assim escolher. Por isso a delicadeza da situação. Têm-se grande incidência de comportamentos descomedidos em um meio, devemos analisar cada situação, não com preconceito, mas com cuidado.
Também, sabemos bem que a família tradicional não tem sido um grande exemplo. Crianças em lata de lixo, recém nascidas e abortadas, abandono de crianças, abandono de idosos, até assassinato dos próprios filhos ou dos próprios pais. Nossa sociedade deve ser analisada com cuidado. O que não justifica que questionemos a família tradicional e natural defendida pelas religiões, que é a base da existência e da continuidade da humanidade.
            Indo além no conceito família, somos todos uma grande família, filhos do mesmo Criador. Temos de conviver e dialogar harmoniosamente. Seguir conceitos em prol de todos, sem mimar uns mais do que outros, e para isso não basta cada um em seu quadrado. Se o quadrado ficar fora de esquadro, não se encaixará com o seguinte e o pavimento mosaico ficará desarmonioso, assim a adequação e harmonização conjunta deverá ser feita.
Vamos separar as coisas: comportamentos em sociedade e o que cada um faz em sua intimidade afetando apenas a si próprio.
Carnaval, paradas gays, torcidas organizadas, são exemplos de eventos massivos que em algum lugar tiveram alguma intenção ou de organização, ação com propósito político, social ou entretenimento. Intenções essas que tristemente estão perdidos ou se ainda existindo isolados a uma minoria. Na grande maioria tratam-se de contexto para o caos deliberado. Em casos um escape “perdoável”, futilizado e já habitual para animalidades.
Voltamos ao “pão e circo”, sob o falso contexto de evolução, ou de libertação cultural?
Temos de avaliar bem as situações. Sem intolerância, preconceitos, cada caso é um caso, mas temos de avaliar bem as situações para o beneficio de todos.
De qualquer modo, a construção de nossa sociedade está com infiltrações, partes do assoalho cede e se chove goteja. É necessária a restauração de várias partes de nosso imenso templo que só pode ser feita por mãos sábias, preparadas e habilidosas. Ao mesmo tempo só pode ser feita se todas as mãos ajudarem. Mesmo assim, a continuidade da construção não pode parar. Há um longo e delicado trabalho pela frente.

.'.