domingo, 8 de abril de 2012

E A SAÚDE, COMO VAI?


A saúde é direito de todo o ser humano e é dever do estado promove-la e mantê-la. A Organização Mundial da Saúde instituiu o dia sete de abril como sendo o Dia Mundial da Saúde. Um dia que deveria ser comemorado e lembrado por todos os 191 países membros da OMS; dia em que todos deveriam parar para refletir sobre a situação de saúde em seus países, em suas comunidades.
A saúde é toda uma condição de bem estar físico, psíquico, emocional e social, que abrange muito mais que apenas a esfera da Medicina. No contexto humano, por se tratar de uma espécie tão complexa, não se é possível promover saúde sem que se proporcione ao indivíduo plenas condições de bem viver e conviver. A saúde do indivíduo homem vai muito além do estado de ausência de enfermidades orgânicas ou psíquicas; depende também de muito outros fatores, como sua condição financeira, a satisfação com seu emprego (ou o fato de não o tê-lo), sua vida social, tanto com familiares quanto no círculo de amigos, sua vivência religiosa, seu grau de instrução e educação, a realização de suas aspirações e desejos, a verificação de que seus pares encontram-se realizados, felizes e saudáveis.
Não há como pensar em promoção de saúde sem lembrar de quem trabalha para isso, e nesse caso, incluímos os médicos.
Um ano atrás, os médicos do Brasil fizeram uma paralização no dia sete de abril, não realizando atendimentos aos planos de saúde, como forma de reivindicar melhores condições de trabalho e remuneração. Pois, passado um ano, muito pouco mudou.
O Governo mantém políticas de saúde que não suprem a necessidade total da população; as operadores de planos de saúde permanecem remunerando mal seus médicos conveniados e castrando-os em sua autonomia de conduta e tratamento; a população permanece debitando no médico a responsabilidade total de prover o melhor tratamento, não considerando se o mesmo tem a possibilidade de tal; os próprios médicos evitam de se unir e lutar por mais uniformidade de condutas, autonomia na escolha de sua forma de tratar e remuneração digna por seu trabalho.
Para os que são católicos e acompanharam a campanha da Fraternidade neste ano, o tema foi “A Fraternidade e a Saúde Pública”. Até a igreja já percebeu que a saúde está precisando de tratamento; que a população necessita de melhor acesso aos medicamentos e terapêuticas diversas; que que prevenir doenças é mais fácil e barato que trata-las; que profissionais da saúde merecem remuneração digna e condizente com o grau de responsabilidade e importância de sua atividade.
Um ano se passou, e o que mudou???
Falta mudar a forma de pensar das pessoas, a forma de agir, a forma de reclamar por seus direitos.
Até pode faltar saúde no mundo, mas falta mais ainda o bom senso de todos em promover a saúde nas suas mais diversas instâncias e formas.
Feliz Dia Mundial da Saúde!!!

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