Existem várias hipóteses para explicar a origem de toda a
superstição que envolve esta data.
Segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo
ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas
à mesa: ele e os 12 apóstolos. Claro que não se pode confiar plenamente nessa
versão da história, pois não temos como apontar com exatidão quantos eram os
presentes na Santa-Ceia, mesmo porquê, seria muito plausível a presença de mais
pessoas, inclusive, mulheres.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que
provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que
houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da
discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte
de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13
pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga
(que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e
alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como
vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o
demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Contudo, existe um outra hipótese que se relaciona com os
Cavaleiros Templários.
No final do século XI, a Europa, enfrentava uma profunda
crise econômica e vivia um momento de estagnação sociocultural. O Cristianismo
encontrava-se tumultuado e dividido; esse clima tenso era propicio para guerras
e disputas internas que só colaboravam para o agravamento da situação.
O novo Sumo Pontífice a ocupar o Trono de São Pedro,
Urbano II, eleito papa em 1088, revelou-se, muito além daquelas qualidades e funções
cabíveis ao suposto representante de Deus na terra, um notável político e
excelente articulador.
Um dos sonhos da Igreja da época, e de Urbano II, era
retomar a cidade de Jerusalém, cuja posse estava nas mãos dos "infiéis do islã"
havia mais de quatro séculos, desde o ano 638 d.C., quando fora tomada pelo
exército muçulmano. Além da importância histórica para os cristãos da própria
cidade em si, os supostos tesouros ali encerrados, havia também por parte de
toda a alta hierarquia do clero, o desejo de "unificar" cristãos
ocidentais e orientais sob o jugo único do pontificado Papal. Esses eram
motivos mais que suficientes para justificar uma empreitada a terra santa.
Dessa forma, foi articulada a Primeira Cruzada, cujo
divino objetivo era "devolver a Deus o que era de Deus". Teve início
a Primeira Cruzada, e assim Jerusalém viria a cair sob domínio cristão
ocidental. Estava inaugurada a era das "guerras santas".
As peregrinações, naquela época, eram costumeiras entre os
europeus, principalmente entre os cristãos, sendo uma atividade abençoada e
encorajada pela Igreja e pelo Papa. Um dos caminhos de maior importância, senão
o mais importante era justamente aquele que conduzia os peregrinos à Terra
Santa, ou seja, Jerusalém. Esse caminho, contudo, não era seguro, deixando os
que nele se aventurasse a toda sorte de bandidismo, assaltos, etc., e mesmo à
morte.
Alguns anos após a queda de Jerusalém, em 1118, nove
Cavaleiros então, liderados por Hughes de Payens, todos veteranos da Primeira
Cruzada, se reuniam para prestar um nobre serviço ao reino cristão e fundaram a
Ordem dos Cavaleiros de Cristo, tomando o tríplice voto de Castidade, Pobreza e
Obediência, dedicando suas vidas, dali até a morte, à proteção dos peregrinos
e à garantia do Reino de Cristo. Estudando mais a fundo, descobrimos que as
reais intenções não eram bem estas, contudo, isto é assunto pra outra
discussão.
O então novo Rei de Jerusalém, Balduíno II, que sucedera
seu primo Balduíno I, logo viu na atitude dos nobres e valorosos cavaleiros
algo de grande valor e importância. A título de reconhecimento e confiança,
cederam-lhes terras e construções para que lhes servissem de acomodação e base.
As terras eram situadas no local onde supostamente havia sido construído o
famoso Templo de Salomão. Não tardou e os "Pobres Cavaleiros de Jesus
Cristo" passaram a se denominar de "Cavaleiros do Templo de Salomão",
ou simplesmente de "Cavaleiros Templários" e, assim nasceu a
"Ordem do Templo", cuja denominação completa era: "Ordem dos
Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
A Ordem do Templo tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição
de enorme poder político, militar e econômico. A sua divisa era: “Non nobis
Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam!”, o que significa: Não por nós
Senhor, não por nós, mas para a glória de Teu nome!
"De forma rápida a Ordem ia crescendo, tanto
política quanto economicamente. Estavam diretamente sob a autoridade papal, e,
portanto, sem responsabilidade para com qualquer Rei ou nação.”
Mas o início do século XIV encontraria uma Europa bem
distinta daquela de duzentos anos antes. Nessa época, reinava na França,
Felipe IV, cognominado Felipe o Belo. Como parte de um maquiavélico plano,
tentara fazer parte da Ordem do Templo. Mas, para sua ira, seu pedido de
ingresso lhe fora negado.
A história, repleta de exemplos de Reis dominados pela
Igreja e por Papas, teve em Felipe, o Belo, justamente o oposto. O quadro clérigo
da época destacava-se, não pela presumida divina representação terrena de Deus,
atribuída a Santa Igreja Católica, mas pelas fortes disputas internas por posições
de destaque político dentro do corpo eclesiástico. Felipe, bem consciente
deste fato, marcou um encontro secreto com um certo arcebispo, nas ruínas de
um mosteiro em plena floresta. Nesse encontro, propõe fazer do inexpressivo
arcebispo, Papa, em troca de seis favores, dos quais um, só lhe seria revelado após
a eleição. Felipe acertara em cheio na sua escolha. Assim, sob sua influência,
um sujeito fraco e ganancioso, o Arcebispo Beltrão de Got, subia ao Trono de São
Pedro como Papa Clemente V, em novembro de 1305.
O favor oculto devido a Felipe por Clemente V, só um papa
poderia fazê-lo, pois os Templários não estavam submisso a mais ninguém. Era a
dissolução da Ordem dos Templários e Clemente V seria o instrumento de Felipe,
o Belo.
Felipe, no intuito de elaborar um plano de ação contra
os Templários, fez-se infiltrar na Ordem através de vários agentes. O fim da
Ordem do Templo estava desencadeado. Em uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307,
Jacques De Molay, o Grão-Mestre da Ordem do Templo, e cerca de cinco mil Templários,
quase todos aqueles existentes na França, foram encarcerados pelos homens do
Rei Felipe, o Belo.
As acusações mostravam heresias as mais diversas, a
maioria destas sendo bem comuns aos cotidianos processos movidos pela Santa Inquisição:
negação do Cristo, blasfêmia contra Deus, homossexualismo, idolatria (adoração
de Baphomet), conluio com os infiéis do islã, etc.
O processo de inquisição contra os Templários continuou
por sete anos. Seu ápice ocorreu em 18 de março de 1314, quando o último líder
dos Templários, Jacques De Molay e Geoffroy de Charnay, foram arrastados à
morte na fogueira da Santa Inquisição.
Desde então, a data da traição Papal que levou à derrocada
dos Templários, Sexta-Feira, 13 de Outubro, é tida como amaldiçoada e de mal
augúrio.
(Baseado em "http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/05/13/500486/conheca-origem-da-sexta-feira-13.html" e "www.fengshuibrasil.com.br
Maçonaria - Os Templários")
Abraços Fraternos e Feliz Sexta-Feira 13!
.'.
hehe... Interessante! Vou na católica, mas ela sempre envolvida com os horrores do nosso planeta.... Fazer o que??..
ResponderExcluirAbraço!!!
Jacque
Os piores sempre foram/são cometidos em nome de um deus. no meu entender ou esse deus é sedento de sangue ou tais atrocidades não foram feitas por uma instituição representante do Deus verdadeiro. Se for assim, tal agremiação não tem legitimidade de agir em nome de Deus. A conclusão fica por conta de cada um.
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