-Foi o tempo em que as pessoas tinha um esmero especial em guardar datas e fatos de cabeça (de memória) e transmitir conhecimentos uns aos outros, dos mais velhos aos mais novos, perpetuando assim o aprendizado e a cultura.
-Somos uma geração moderna! Não precisamos mais de ninguém nos contando histórias ou transmitindo oralmente o conhecimento, pois, as inovações tecnológicas e as novas relações interpessoais permitem que tudo se faça rápido, que os livros didáticos se tornem inadequados e desatualizados e que até professores sejam facilmente substituídos por vídeos no Youtube.
-Somos uma gerações tecnológica! Não temos mais que exercitar nossa mente e nem mesmo pensar, pois, existem calculadoras e computadores que fazem isso por nós! Para que ler o romance, se logo será transformado em filme? E se não virar filme, é porque não presta!... Para que estudar álgebra (o que mesmo é álgebra) se nunca vamos usar essa coisa pra nada? Para que estudar história ou geografia se a história que importa é a de hoje pra frente e o lugar que importa é onde estamos agora?
-Dói imaginar que é assim... mas é dessa forma que muitos agem e vivem, principalmente os mais novos. E o pior é que a perpetuação da Lei do Não Pensar está garantida, tendo em vista que ela é alimentada pela Lei do Menor Esforço! Exatamente: - Evite fazer qualquer coisa que outro alguém possa fazer por você, inclusive pensar!
-Já não precisamos decorar as datas de aniversário de nossos familiares ou amigos, pois o Facebook nos lembra, e o faz até com antecedência. Não precisamos nos preocupar com tarefas, reuniões ou outros compromissos, pois a agendas on-line vão nos avisar, e algumas até enviam mensagem "SMS" para garantir! Tudo acaba sendo tão fácil que esquecemos de como é nos esforçarmos para algo; esquecemos de como se resolvem adições simples ou até mesmo a tabuada do "2"; esquecemos de como se fala nossa Língua da maneira correta!; esquecemos as Datas Cívicas; esquecemos dos Bons Modos; esquecemos de como se faziam amigos antigamente (bem, nem tão antigamente assim... coisa de uns 10 ou 15 anos!) através de encontros pessoais e conversa ao vivo; esquecemos de tratar o "Templo de Nossa Alma e Nossa Mente" com o respeito que merece!; esquecemos quem e o quê somos!
-Mas alguém pode ajudar a mudar isso? Quem seria? Creio que todos, na verdade, são responsáveis por deter a onda do esquecimento e da "Inércia Mental" que assola a humanidade! Mas não é fácil...
-Recordo de algo que meu grande amigo Rogério Bealpino, arte-educador da Fundação Caixa-Cultural de Curitiba, relatou-me na semana passada: Recebendo ele a visita de um grupo de alunos e professores de uma escola primária, em dado momento um dos infantes questiona a mestra sobre por que no dia 15 de novembro era feriado, data esta que se aproximava e que eles não teriam aula, obviamente. A professora, com a testa corrugada em dúvida, responde: - Não sei direito... Deve ser por causa do tal de Halloween!!! Claro que meu amigo se viu no dever de se interpor na discussão e dar uma aula sobre Proclamação da República do Brasil!
-Um sábio professor costumava dizer, quando conferia alguma palestra, que durante sua explanação era proibido fazer qualquer anotação que fosse, pois, o que despertasse interesse ficaria gravado nas mentes e não em alfarrábios que seriam largados ao pó e às traças!
-Claro que esquecer é importante, pois evita o acúmulo de informações desnecessárias em nossa mente, que causaria uma desordem em nossos pensamento e um congestionamento de processamentos neuronais. Contudo, não se pode deixar que nos esqueçamos do que é importante e substituamos as boas lembranças por "porcarias sem sentido"!
-Somos sim a geração do esquecimento, mas podemos optar por o que devemos esquecer!
-Já não precisamos decorar as datas de aniversário de nossos familiares ou amigos, pois o Facebook nos lembra, e o faz até com antecedência. Não precisamos nos preocupar com tarefas, reuniões ou outros compromissos, pois a agendas on-line vão nos avisar, e algumas até enviam mensagem "SMS" para garantir! Tudo acaba sendo tão fácil que esquecemos de como é nos esforçarmos para algo; esquecemos de como se resolvem adições simples ou até mesmo a tabuada do "2"; esquecemos de como se fala nossa Língua da maneira correta!; esquecemos as Datas Cívicas; esquecemos dos Bons Modos; esquecemos de como se faziam amigos antigamente (bem, nem tão antigamente assim... coisa de uns 10 ou 15 anos!) através de encontros pessoais e conversa ao vivo; esquecemos de tratar o "Templo de Nossa Alma e Nossa Mente" com o respeito que merece!; esquecemos quem e o quê somos!
-Mas alguém pode ajudar a mudar isso? Quem seria? Creio que todos, na verdade, são responsáveis por deter a onda do esquecimento e da "Inércia Mental" que assola a humanidade! Mas não é fácil...
-Recordo de algo que meu grande amigo Rogério Bealpino, arte-educador da Fundação Caixa-Cultural de Curitiba, relatou-me na semana passada: Recebendo ele a visita de um grupo de alunos e professores de uma escola primária, em dado momento um dos infantes questiona a mestra sobre por que no dia 15 de novembro era feriado, data esta que se aproximava e que eles não teriam aula, obviamente. A professora, com a testa corrugada em dúvida, responde: - Não sei direito... Deve ser por causa do tal de Halloween!!! Claro que meu amigo se viu no dever de se interpor na discussão e dar uma aula sobre Proclamação da República do Brasil!
-Um sábio professor costumava dizer, quando conferia alguma palestra, que durante sua explanação era proibido fazer qualquer anotação que fosse, pois, o que despertasse interesse ficaria gravado nas mentes e não em alfarrábios que seriam largados ao pó e às traças!
-Claro que esquecer é importante, pois evita o acúmulo de informações desnecessárias em nossa mente, que causaria uma desordem em nossos pensamento e um congestionamento de processamentos neuronais. Contudo, não se pode deixar que nos esqueçamos do que é importante e substituamos as boas lembranças por "porcarias sem sentido"!
-Somos sim a geração do esquecimento, mas podemos optar por o que devemos esquecer!
Abraços Fraternos!
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