terça-feira, 19 de novembro de 2013

A GERAÇÃO DO ESQUECIMENTO (E DA ALIENAÇÃO!)

-Foi o tempo em que as pessoas tinha um esmero especial em guardar datas e fatos de cabeça (de memória) e transmitir conhecimentos uns aos outros, dos mais velhos aos mais novos, perpetuando assim o aprendizado e a cultura. 
-Somos uma geração moderna! Não precisamos mais de ninguém nos contando histórias ou transmitindo oralmente o conhecimento, pois, as inovações tecnológicas e as novas relações interpessoais permitem que tudo se faça rápido, que os livros didáticos se tornem inadequados e desatualizados e que até professores sejam facilmente substituídos por vídeos no Youtube. 
-Somos uma gerações tecnológica! Não temos mais que exercitar nossa mente e nem mesmo pensar, pois, existem calculadoras e computadores que fazem isso por nós! Para que ler o romance, se logo será transformado em filme? E se não virar filme, é porque não presta!... Para que estudar álgebra (o que mesmo é álgebra) se nunca vamos usar essa coisa pra nada? Para que estudar história ou geografia se a história que importa é a de hoje pra frente e o lugar que importa é onde estamos agora?
-Dói imaginar que é assim... mas é dessa forma que muitos agem e vivem, principalmente os mais novos. E o pior é que a perpetuação da Lei do Não Pensar está garantida, tendo em vista que ela é alimentada pela Lei do Menor Esforço! Exatamente: - Evite fazer qualquer coisa que outro alguém possa fazer por você, inclusive pensar!
-Já não precisamos decorar as datas de aniversário de nossos familiares ou amigos, pois o Facebook nos lembra, e o faz até com antecedência. Não precisamos nos preocupar com tarefas, reuniões ou outros compromissos, pois a agendas on-line vão nos avisar, e algumas até enviam mensagem "SMS" para garantir! Tudo acaba sendo tão fácil que esquecemos de como é nos esforçarmos para algo; esquecemos de como se resolvem adições simples ou até mesmo a tabuada do "2"; esquecemos de como se fala nossa Língua da maneira correta!; esquecemos as Datas Cívicas; esquecemos dos Bons Modos; esquecemos de como se faziam amigos antigamente (bem, nem tão antigamente assim... coisa de uns 10 ou 15 anos!) através de encontros pessoais e conversa ao vivo; esquecemos de tratar o "Templo de Nossa Alma e Nossa Mente" com o respeito que merece!; esquecemos quem e o quê somos!
-Mas alguém pode ajudar a mudar isso? Quem seria? Creio que todos, na verdade, são responsáveis por deter a onda do esquecimento e da "Inércia Mental" que assola a humanidade! Mas não é fácil...
-Recordo de algo que meu grande amigo Rogério Bealpino, arte-educador da Fundação Caixa-Cultural de Curitiba, relatou-me na semana passada: Recebendo ele a visita de um grupo de alunos e professores de uma escola primária, em dado momento um dos infantes questiona a mestra sobre por que no dia 15 de novembro era feriado, data esta que se aproximava e que eles não teriam aula, obviamente. A professora, com a testa corrugada em dúvida, responde: - Não sei direito... Deve ser por causa do tal de Halloween!!! Claro que meu amigo se viu no dever de se interpor na discussão e dar uma aula sobre Proclamação da República do Brasil!
-Um sábio professor costumava dizer, quando conferia alguma palestra, que durante sua explanação era proibido fazer qualquer anotação que fosse, pois, o que despertasse interesse ficaria gravado nas mentes e não em alfarrábios que seriam largados ao pó e às traças!
-Claro que esquecer é importante, pois evita o acúmulo de informações desnecessárias em nossa mente, que causaria uma desordem em nossos pensamento e um congestionamento de processamentos neuronais. Contudo, não se pode deixar que nos esqueçamos do que é importante e substituamos as boas lembranças por "porcarias sem sentido"!
-Somos sim a geração do esquecimento, mas podemos optar por o que devemos esquecer!

Abraços Fraternos!
.'.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DEPOIS DA BATALHA

Já pensou que tudo na nossa vida é, de certo modo, uma luta, uma batalha? A começar mesmo antes de sermos concebidos, milhões de espermatozóides se embrenham em uma corrida louca contra o tempo e uns contra os outros, para ser o primeiro a encontrar e fecundar o óvulo... isso se houver óvulo para se fecundar! A gestação é uma luta; o nascimento, uma batalha para sair do catre uterino e, dolorosamente, inflar os pulmões pela primeira vez; crescer; desenvolver-se; estudar... Tudo é luta! Conhecer alguém em meio a milhões de possibilidades e escolher dividir com esta pessoa a sua tão sofrida vida! Amar; copular; procriar; morrer... Tudo é batalha!

Depois da Batalha

Diego de Almeida
26 de outubro de 2013

No catre repousa imerso
Nos versos de outrora
Que balançam o pensamento
E que vibram agora
Tão fortes quanto antes
Num ressonar permanente
De corações ribombantes

Sentimentos embriagados
Em nuvens de perfume
E cheiros mundanos
De corpos suados
Sabor de pecado
Sacro-santo profano

E o café na xícada
Sobre a mesa ao lado
Testemunha já frio
O seu devaneio
Recordos matreiros
Do seu corpo inteiro
De pernas e braços
Entrelaçados em abraços
De entrega e amor

Vibra, canta, grita e chora
Vira lobo e cordeiro
Vira Deus e Demônio
Espírito, corpo e mente
Bem e Mal, simplesmente.

Regressa à alcova
O amado carrasco
Que o conduziu ao castigo
E infringiu com gosto
A doce pequena morte
Tão linda, que sorte!

E beija nua
O segredo da lua
No ocaso do sol
Em que sangra o horizonte
Depois de vales e montes
E sela com ouro
O fim deste dia
E silenciam as aves
E fecham as flores
Perduram os amores
E pendem as chaves

Jazem lado a lado
Prisioneiro e carrasco
Em igual situação
Um é outro e outro é um
Tão iguais que o são
Nem mesmo eles o sabem
Fazer a distinção!

Quem és tu?
Quem eu sou?
Onde ficas?
Onde vou?
Quem tu amas?
Quem odeio?
Mentes unidas
Em igual devaneio...

E no despontar da aurora
Entreabrem os espelhos d’alma
E recordam a batalha
Tão desejada e buscada
Tão única e consagrada
Tão repetida e sonhada
Luta que não se apercebem
Os que voluptuosamente
De todo nela se embrenham.

E fitam-se plenamente
Já um só em não mais dois
Nos corpos marcas do que foi
O resultado da batalha
E quedam os corpos nus
Tão diferentes e tão iguais
E os alvos lençóis divinais
Resultam mais bela mortalha!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

37 REGRAS DE CONVERSAÇÃO ENTRE CAVALHEIROS

Olá. Estou repostando o que o meu grande amigo e irmão Rogério Bealpino postou no Blog dele (http://ferramentario.blogspot.com.br/), algum tempo atrás. Vale a pena ler e por em prática!!!



Regras de conversação para cavalheiros (e hoje também para mulheres, evidentemente) publicadas em 1875 por Cecil B. Hartley:
 
1. Ainda que convencido de que seu oponente está errado, renda-se graciosamente, evite seguir com a discussão, ou deliberadamente mude de assunto, mas não defenda obstinadamente sua opinião até ficar irritado… Há muitos que, expressando opinião como se fossem leis, defendem posições com frases do tipo “Se eu fosse presidente, ou governador, iria…”, — e embora pelo calor do argumento só comprovem que são incapazes de governar o próprio temperamento, seguirão tentando persuadi-lo de que são perfeitamente competentes para liderar a nação.
2. Mantenha, se puder, uma opinião política fixa. Não a exponha em todas as ocasiões e, acima de tudo, não se proponha a forçar os outros a concordar com você. Ouça calmamente as ideias deles e, se não puder concordar, discorde polidamente e consiga que seu oponente, porquanto considere suas opiniões erradas, se veja obrigado a reconhecer que você é um cavalheiro.
3. Nunca interrompa ninguém; é rude apontar uma data ou um nome que a pessoa esteja hesitando em dizer, a não ser que te peçam para fazer isso. Outro erro crasso de etiqueta é antecipar algum ponto da história que a pessoa está contando, ou terminar a frase para roubar o final para si. Algumas pessoas justificam isso dizendo que o orador estava estragando uma boa história, mas isso não justifica. É muito grosseria deixar um homem entender que você não o considera apto a terminar uma anedota que ele começou.
4. É falta de educação se mostrar cansado durante o discurso de outra pessoa, e é muita grosseria olhar para o relógio, ler uma carta, folhear um livro, ou qualquer outra ação que mostre que você está entediado com o orador ou com o assunto.
5. Nunca fale quando outra pessoa está falando, e nunca eleve a voz para cobrir a dos outros. Não fale de maneira ditatorial e faça com que sua conversa seja sempre amável e franca, livre de afetações.
6. Nunca, a não ser que peçam, fale dos seus negócios ou profissão em público. Confinar a conversa apenas à sua própria especialidade é vulgar. Faça o assunto se adequar à companhia. Conversas leves e alegres são, de vez em quando, tão desnecessárias quanto sermões num festa, então deixe que o assunto seja grave ou feliz de acordo com o tempo e lugar.
7. Numa briga, se você não tem como reconciliar as partes, se abstenha. Você certamente faria um inimigo, talvez dois, ao tomar um lado, numa discussão onde ambos os lados já perderam a calma.
8. Nunca chame a atenção apenas para si. É rude entrar numa conversa com um grupo e tentar tirar algum dos participantes dele para um diálogo.
9. Um homem inteligente é geralmente modesto. Ele pode sentir que é intelectualmente superior em sociedade, mas não procura fazer os outros se sentirem inferiores, nem mostrar sua vantagem em relação a eles. Ele discutirá com simplicidade os tópicos propostos pelos outros, e evitará aqueles que os outros não consigam discutir. Tudo que ele diz é marcado pela polidez e deferência aos sentimentos e opiniões dos outros.
10. Escutar com interesse e atenção é uma conquista tão válida quanto falar bem. Ser bom ouvinte é indispensável para ser um bom orador, e é no papel de ouvinte que você você consegue detectar mais facilmente se um homem é educado para a vida social.
11. Nunca escute a conversa de duas pessoas que se afastaram de um grupo. Se elas estão tão próximas que não há como evitar ouvi-las, você pode, apropriadamente, mudar de lugar.
12. Faça que sua parte da conversa seja tão modesta e breve quanto consistente com o assunto em debate, e evite longos discursos e histórias tediosas. Se, no entanto, outra pessoa, particularmente mais velha, conta um caso mais longo, escute respeitosamente até que ela termine, antes de falar novamente.
13. Fale pouco de si. Seus amigos conhecerão suas virtudes sem forçá-lo a nomeá-las, e você pode estar certo de que é igualmente desnecessário expor você mesmo seus defeitos.
14. Se você aceita a lisonja, deve também aceitar quando inferem que você é bobo e convencido.
15. Ao falar de seus amigos, não compare uns aos outros. Fale dos méritos de cada indivíduo, mas não tente aumentar as virtudes de um ao contrastá-las com os vícios de um outro.
16. Evite, numa conversa, todo assunto que possa ferir alguém ausente. Um cavalheiro nunca calunia ou dá ouvidos à calúnia.
17. O homem mais sagaz se torna chato e mal educado quando pretende atrair toda a atenção de um grupo no qual deveria interpretar um papel mais modesto.
18. Evite frases feitas, e faça citações raramente. Elas às vezes temperam uma conversa, mas quando se tornam hábito constante, são extremamente tediosas e de mau gosto.
19. Não seja pedante; é uma marca, não de inteligência, mas de estupidez.
20. Fale sua língua corretamente; ao mesmo tempo não seja maníaco em relação à formalidade e correção das frases.
21. Nunca repare se outros cometem erros de linguagem. Pontuar isso verbalmente ou por olhar, naqueles ao seu redor, é falta de educação.
22. Se o assunto é de trabalho ou científico, evite o uso de termos técnicos. São de mau gosto, porque muitos não entenderiam. Entretanto, se você os usa inconscientemente numa frase, não cometa o erro maior de explicar o significado. Ninguém o agradecerá por destacar-lhes a ignorância.
23. Ao conversar com um estrangeiro que não fale Inglês corretamente, escute com atenção, mas não sugira uma palavra ou frase se ele hesitar. Acima de tudo, não demonstre por ação ou palavra se está impaciente com as pausas e erros do orador. Se você entender a língua dele, avise isso assim que se falarem; não é uma exibição do seu conhecimento, mas uma gentileza, já que um estrangeiro ficará feliz em falar e ouvir a língua materna num país estranho.
24. Tenha cuidado, em sociedade, para nunca se colocar no papel de bufão, ou logo você será conhecido como o “engraçado” da turma, e nada é mais perigoso para a dignidade de um cavalheiro. Você se expõe à censura e ao ridículo, e pode estar certo que, para cada pessoa que ri com você, duas riem de você, e para cada um que o admira, dois assistem a tudo com reprovação.
25. Evite se gabar. Falar de dinheiro, boas relações ou do luxo à sua disposição é de mau gosto. É indelicado falar da sua intimidade com pessoas importantes. Se os nomes deles ocorrerem naturalmente no curso da conversa, tudo bem; mas ficar constantemente citando, “meu amigo, o Governador,” ou “meu amigo íntimo, o Presidente,” é pomposo e de mau gosto.
26. Quando se recusar a fazer piadas, não demonstre desprezo pela alegria alheia. É mal educado propor assuntos graves quando uma conversa prazerosa está ocorrendo. Junte-se à diversão e esqueça seus problemas mais graves, e você será mais popular do que se tentar converter a alegria inocente em discussão grave.
27. Quando em sociedade com acadêmicos, não os questione sobre seus trabalhos. Mostrar admiração por um autor é de mau gosto, mas você pode ser gracioso se, com um citação ou referência, mostrar que é um leitor e que aprecia a obra.
28. É extremamente rude e pedante, numa conversa geral, fazer citações em língua estrangeira.
29. Usar frases de duplo sentido não é cavalheiresco.
30. Se estiver ficando irritado com a conversa, mude de assunto ou fique em silêncio. Você pode dizer, num arroubo de paixão, palavras que nunca usaria num momento mais calmo, e as quais você lamentaria depois de dizer.
31. “Nunca fale de cordas para um homem cujo pai foi enforcado” é um ditado vulgar, mas popular. Evite assuntos que possam ferir personalidades e assuntos de família. Evite, se puder, conhecer os segredos de seus amigos, mas se algum lhe for confidenciado, nunca o revele a terceiros.
32. Se você é viajado, não fale constantemente disso. Nada é mais cansativo do que um homem que começa todas as frases com, “Quando estive em Paris,” ou, “Na Itália eu vi…”
33. Quando fizer perguntas sobre pessoas que não conhece num salão, evite usar adjetivos; ou você pode perguntar à uma mãe, “Quem é a garota feia, esquisita?” e receber como resposta, “Senhor, aquela é minha filha.”
34. Evite a fofoca; numa mulher é detestável, mas num homem é simplesmente desprezível.
35. Não ofereça assistência ou conselho à sociedade geral. Ninguém irá agradecê-lo por isso.
36. Evite a lisonja. Um elogio delicado é permitido numa conversa, mas o excesso é rude, vulgar, e para pessoas sensíveis, repugnante. Se você lisonjeia seus superiores, eles deixam de confiar em você, acreditando que você tem algum motivo egoísta; se lisonjeia damas, elas o desprezam, por pensarem que você não tem outro assunto.
37. Uma dama de bom senso se sentirá mais elogiada se você conversar com ela sobre assuntos interessantes e instrutivos, ao invés de apenas sobre sua beleza. Neste caso ela concluirá que você a considera incapaz de discutir assuntos elevados, e você não pode esperar que ela fique satisfeita em ser considerada uma pessoa boba e vaidosa, que precisa ser adulada para ficar de bom humor.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MÉDICOS CUBANOS - ESCRAVIDÃO EM SOLO BRASILEIRO COM APOIO DO GOVERNO!


Texto retirado da Veja Online. Quem disse que o Brasil é um país livre de trabalho escravo???
Eu fico revoltado com isso tudo!

Em uma falsa-resposta às reivindicações populares e em uma manobra política fraudulenta e cheia de segundas e terceiras intenções, o Governo Federal lançou o Programa Mais Médicos e acusou os médicos Brasileiros de serem uma escória elitista preocupada só com o próprio umbigo quando estes negaram-se em ir para as regiões interioranas pra trabalhar sem nenhuma estrutura para isso. Na seqüência, importou Médicos Cubanos para ocupar os tais postos de trabalho (transação esta que já estava engatilhada há anos, só esperando o memento de ser concretizada!) Mas por que os médicos cubanos? Por que não portugueses, espanhóis, argentinos??? Simples!!! Porque os cubanos não tem voz nem vez! São vítimas de uma ditadura e, como tal, respondem a um Governo autoritário que os obriga a fazerem, calados, o que o Ele (o Governo) ordenar. Pobres colegas médicos de Cuba, retirados  do seio de suas famílias, enfiados dentro de "aviões-negreiros" e mandados para trabalhar em condições precárias em uma terra estranha com língua diferente da sua e sob olhares desaprovadores e desconfiados dos que os rodeiam na Terra-Nova! 
E o nosso Governo, Oh! Brasil Varonil! Política pseudo-democrática que compactua com essa pouca-vergonha e enxovalha nossa Constituição, depravando-a, jogando-a na latrina e cobrindo-a com os dejetos de seu autoritarismo, despotismo, populismo escrachado e descaso total pelos reais princípios democráticos!!!
 - Democracia é o governo DO POVO, PELO POVO e PARA O POVO!!!! Onde??? Apenas vejo o governo das minorias, pelos próprios políticos e para a reeleição! E ferre-se este povo burro que pasta no curral eleitoral do Planalto, iludido com suas "bolsas-perpetuação-da-miséria"!

04/09/2013
 às 5:55

Médico desiste do programa de Dilma e afirma: “É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos”

Pois é… No ritmo em que vão as coisas, o país logo precisará de “Mais Médicos”… cubanos! As condições de trabalho no interior do país e nas periferias requerem mesmo a mão de obra escrava oriunda da ilha comunista. Os profissionais que conservam o seu direito de ir e vir e que são donos do próprio destino tendem a recusar os pardieiros que abrigam as unidades de atendimento. Leiam trecho de reportagem publicada nesta terça pela Folha. Volto depois.
Médicos questionam infraestrutura e exigências e abandonam programa
Por Daniel Carvalho e Nelson Barros Neto:
A carreira de Nailton Galdino de Oliveira, 34, no programa Mais Médicos, bandeira de Dilma Rousseff (PT) para levar atendimento de saúde ao interior e às periferias, durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos. Alegando estar impressionado com a estrutura precária da unidade em Camaragibe (região metropolitana do Recife), onde atuou por dois dias, pediu desligamento. “É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos”, afirmou.
Casos de desistência como esse frustraram parte dos municípios que deveriam receber anteontem 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do programa (os estrangeiros só vão começar depois). A Folha encontrou exemplos espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais –incluindo falta de infraestrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento de algumas condições. Na prática, as desistências de brasileiros devem reforçar a dependência do programa por profissionais estrangeiros.
Um balanço da segunda rodada do Mais Médicos mostra baixa adesão de novos interessados na bolsa de R$ 10 mil por mês. Houve só 3.016 inscrições — mais de metade de formados no exterior. Enquanto isso, a demanda por médicos ultrapassou 16 mil — menos de 10% foi suprida na primeira etapa. O ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse que, após a nova fase, deve pensar “outras estratégias” para atrair mais médicos. Ele comparou as baixas às dificuldades cotidianas de contratação.
(…)
Voltei
Aí vai uma síntese do caráter deletério do programa Mais Médicos. O governo queria espalhar os doutores Brasil afora, mas sabia, e sabe, que inexiste a estrutura física para abrigar esses profissionais. Não é por acaso que o Ministério da Saúde não consegue a chamada “interiorização” dos médicos. Sentindo-se aviltados, acabam recusando o trabalho; outros tantos, como se lê acima, desistem quando constatam o cenário miserável em que terão de trabalhar.
Eis que surgem, então, os cubanos. Acostumados com situações até mais precárias do que as que encontrarão aqui; impossibilitados de dizer “não” ao regime que os exporta — a alternativa é ficar na ilha e receber US$ 35 por mês; impedidos de construir uma carreira no Brasil porque suas respectivas famílias ficaram em Cuba, e o visto provisório não lhes dá o direito de exercer outra atividade que não aquela do “contrato”; sabedores de que é inútil tentar desertar ou, como ameaçou o governo, serão “devolvidos”; submetidos ao regime férreo de obediência ao comunismo; postos, mesmo aqui no Brasil, sob a tutela de agentes cubanos, que são seus verdadeiros chefes, então os doutores de Fidel ficarão — com parede dando choque, mofo, sem ventilação… Mais: eles não reivindicarão nada. Ficarão longe de qualquer associação ou órgão de classe. Pronto! O modelo é perfeito. Na campanha do ano que vem, Dilma e Padilha se orgulharão do seu feito.
A ditadura cubana receberá, em valores de hoje (e tomando 4 mil médicos como referência) US$ 200 milhões por ano, na expectativa de que chegue a US$ 500 milhões, já que se fala lá em Brasília na contratação de até 10 mil cubanos — uma leva grande viria dos que atuam hoje na Venezuela. É um negócio bom para todo mundo, até para esses profissionais de Cuba — afinal, mesmo recebendo só uma pequena parcela dos R$ 10 mil, a alternativa é muito pior. Sem precisar prestar contas a quem quer que seja, a ditadura receberá a dinheirama. E sempre há, não custa relembrar, a chance de que parte dela volte na forma de financiamento de campanha, né? Será que os nossos patriotas fariam uma coisa feia como essa?
Informa ainda a Folha: “Em Vitória da Conquista (BA), dos cinco médicos que deveriam ter começado, três já desistiram. Na região metropolitana de Campinas, dos 13 selecionados, 5 pediram para sair. Na capital paulista, 1 de 6 voltou atrás. Em Salvador, 5 dos 32 convocados já abandonaram, assim como 11 dos 26 profissionais previstos em Fortaleza. No Recife, 2 desistências foram confirmadas de um total de 12 médicos selecionados.”
O sistema de saúde de que Padilha é o chefe máximo é incompatível com um regime de homens e mulheres livres.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DESABAFO DE UM MÉDICO SOBRE A POLÍTICA DE SAÚDE ATUAL DO BRASIL

http://www.youtube.com/watch?v=ybysrwqP-Wo


Tenho um grande colega e amigo que ontem (26/08/2013) escreveu um desabafo na sua página do Facebook sobre a atual política de saúde que está sendo instituída no nosso Brasil, empurrando goela abaixo dos brasileiros uma forma de atendimento de saúde com propósitos duvidosos e completamente arbitrário, em desacordo com a opinião das classes trabalhistas envolvidas e colocando em risco nossa sociedade. 
Segue o texto do Dr. Igor Rafael Sincos, cirurgião vascular e endovascular.


Eu vejo comentários aqui no FB de várias pessoas a favor de médicos cubanos.. Impressionante a capacidade de marketing desses Petralhas. Conseguiram jogar a culpa nos médicos playboys e mercenários.. Os Cubanos são doutores altruístas, preocupados com o bem estar dos pobres e bla bla... Propaganda!
Prognóstico reservado para nossa democracia.
Se a seleção ganhar a copa, esses caras se fortalecem ainda mais e nós próximos 50 anos estaremos nesse novo comunismo lulopetista (ditadura disfarçada).
Pessoas de bem... meus amigos.. Entendam o que nós médicos estamos alertando! Não nos importamos com a concorrência cubana. Não é reserva de mercado. Nossa clínica esta garantida...
Estamos indignados por causa da falácia, do marketing.. Do dia para noite bolam um plano fantástico de trazer saúde para os brasileiros, mandando dinheiro para Cuba e importando médicos fantásticos a conseguem cuidar dos pobres com poucos recursos (os médicos brasileiros são como os americanos-precisam de muita tecnologia p alcançar essa mesma magica)
Mas... Quem nos acusa de hipócritas e mercenários.. Se tiver um câncer ou um aneurisma, vai vir operar com nossa equipe no Einstein. Ou será que o super doutor cubano vai ter um remedinho que cure doença grave no posto de saúde?
Eu estudei muito... São 6 anos de faculdade e 10 anos de formado com residência, especialização ate o doutorado. Meus pacientes vão continuar me procurando mesmo que venham 100.000 cubanos...
Medicina para mim eh uma paixão. Vivo 24 horas medicina. Alias toda minha família. Esta no nosso sangue...
Minha indignação com esse governo cada vez mais comunista reside na forma como eles estão manipulando as informações, desviando a responsabilidade deles para toda uma classe que trabalha muito (mas muito mesmo), e sem apresentar uma medida concreta e efetiva a longo prazo.
Medicina é difícil, custa caro. Curar um câncer, ou uma doença grave, precisa de diagnostico preciso e rápido. É necessário agilidade. Operar em dias, recuperação em UTI. Antibióticos e remédios caros...
Essa ilusão Cubana, é medicina da década de 30! Utopia.. Como tudo nesse PT! Um sonho ultrapassado de paraíso e sociedade igualitária..
Se esse Cubano identificar uma massa pélvica, e pedir um Ultrassom, quando paciente voltar 6 meses depois com metástase, não vai ter mais jeito. Esse eh o principal motivo de abandonarmos o SUS cada vez mais.. Não tem suporte p cuidar direito dos pacientes. Ninguém aguenta ver pessoas morrendo por falta de exames diagnósticos, vaga de cirurgia, de material, vaga de uti e tudo o mais...
Se vc defende medico cubano para os pobres... Vc eh hipócrita! Quero ver vc ir tratar um câncer de mama, ou ter seu filho num hospital de quinta categoria com os cubanos! Topa?
Para os pobres pode um semi-medico? Mas vc quer vir p Einstein?
Nem validar o diploma eles querem! Eu fui para os EUA! Fiz o board americano- passei com 95 e 99. Estudei igual retardado.. Sou médico lá tbm. E é assim em todo pais democrático, França, canada, Inglaterra..
Um país decente só deixa um médico tratar de seus cidadãos se ele comprovar sua capacidade técnica e de linguagem.
Ouvi ate dizerem que os médicos cubanos irão exigir Saneamento básico?...
Quem diz essas coisas não trabalha com medicina.
Os programas de PSF do Brasil mapeiam os bairros, identificam focos de hepatite A, dengue e outras doenças relacionadas a falta de esgoto e agua encanada. Eh tudo repassado para os prefeitos lixos! Eh cobrado e muito! E vc acha q com o cubano isso vai resolver?
Saneamento básico, não devia nem ser discutido.. Pois eh inacreditável um governo deixar seus cidadãos em condições medievais. E vc precisa saber.. A culpa não eh do medico., eh sua! Vc que votou nesse prefeito porcaria, que só desvia dinheiro e não resolve o básico do básico.
O alerta esta sendo dado por 99% dos médicos brasileiros (os únicos a favor são o Padilha e sua máfia). O alerta esta sendo dado pelos seus médicos, seus médicos brasileiros, que se preocupam com sua saúde, com seu futuro e de seus filhos.
99% dos médicos brasileiros não podem estar errados..
Esse plano de medico cubano, é falácia, é irresponsável. A Dilma só pensa na reeleição. Por isso contrato de 3 anos...
As entidades medicas têm proposto medidas e planos há 12 anos. Os PTralhas nunca deram atenção p a saúde. Sempre cortaram o dinheiro. Todo ano acaba o financiamento.
Levaram esse plano absurdo sem discutir com as sociedades medicas, sem apoio algum, de forma arbitraria e ditatorial por MP.
Escutem nosso alerta! É tudo propaganda!
Temos de tirar esses PTralhas do poder ano que vem.. Nosso país esta afundando. Eles lidam da mesma forma com todos os problemas. Precisam se perpetuar no poder desviando o foco e transferindo responsabilidade.
Nosso pais não eh socialista/comunista! Somos uma republica democrática, e temos o poder de mudar para melhorar escolhendo bem os representantes.
Não caiam nessa propaganda mentirosa. Escutem nosso alerta. Escutem o alerta de todos os médicos decentes desse país! O futuro de nossos filhos está em risco!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

PARABÉNS AOS MAÇONS PELO SEU DIA!!!


A todos os IIr.'. e IIrª.'. do Orbe, que se dedicam dia e noite para a construção de uma sociedade mais Justa e Perfeita, fica aqui os mais sinceros votos de felicidade!
F.'. E.'. C.'.

Ir.'. Diego de Almeida 33.'. (G.'. M.'. da S.'.G.'.L.'.M.'.B.'.)



20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM BRASILEIRO

Por vezes perguntamos. O que tem levado tantos homens, no mundo inteiro, a abraçar esta Instituição, seguir e difundir seus princípios?
Acreditamos que o motivo fundamental é porque confiamos nos princípios sobre os quais ela foi construída: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Crer nos ideais de buscar a perfeição e praticar a beneficência. Aperfeiçoar-se e servir.
Há a lição da irmandade. O sagrado sentimento de união entre os Irmãos, que nos traz a cada sessão e nos faz permanecer num fraterno e imorredouro abraço.
Homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e a crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo.
Temos perfeita consciência de nosso papel social e da importante parcela de responsabilidade na missão de transformar o mundo, modificando, aprimorando as coisas que nos cercam.
Porque o dia 20 de agosto é considerado o Dia do Maçom no Brasil?
“Em setembro de 1918, o Irmão Antenor de Campos Moura, então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propunha ao Grande Oriente do Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
Na data fixada, as Lojas de todo o Brasil deveriam realizar uma sessão que fosse Econômica, ou Magna de Iniciação, ou branca; não deveria ser exigido que se cumprisse um programa arcaico e muitas vezes despido de interesse.
Cada Loja que fizesse uma reunião como bem entendesse. Qualquer data poderia ser para o “Dia do Maçom”; a data poderia ser aquela em que esse projeto fosse aprovado.”
Posteriormente foi fixada a data de 20 de agosto, sendo aceita e comemorada por todos.
A explicação para a determinação do dia 20 de agosto baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranqüilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir\ Gonçalves Ledo pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.
O que isso tem haver com a nossa Independência em 7 de setembro?
O 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, foi escolhido, porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.
E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da verdade histórica.
- Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.
Desde 1923, encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.
Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9 de setembro)”.
Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo , em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, profere um eloqüente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto, onde era 1º Grande Vigilante. Expondo aos maçons presentes à necessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil.
Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada imediatamente a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo e mesmo determinação da maçonaria brasileira.
De qualquer maneira, vamos comemorar.
Foi também instituído, em 1994, nos Estados Unidos, o DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM, comemorado em 22 de fevereiro, data de nascimento de GEORGE WASHINGTON, o artífice principal da independência daquele país.