sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

IMPECABILIDADE!

Somos todos imperfeitos e falhos... somos humanos! Nascemos, crescemos, trabalhamos, amamos, nos relacionamos uns com os outros, vivemos nossas vidas e queremos respeito e compreensão.
Sabemos que temos muito o que fazer e que outros precisam de nós. Mas também precisamos dos outros! 
A nossa condição humana nos dota de "pecabilidade", ou seja, a predisposição ao erro, ao pecado. Esta mesma condição humana também nos proporciona o "livre-arbítrio". Pelo livre-arbítrio podemos moderar nossa pecabilidade, haja vista que boa parte dos erros são evitáveis. 
O indivíduo Impecável, ou dotado de Impecabilidade, é aquele incapaz de pecar, de errar. É o ser sem defeitos, correto, imaculável, infalível, magistral, perfeito e primoroso!
A Impecabilidade, mesmo que não possa ser atingida por nós, meros mortais, deve ser sempre almejada em cada passo que damos, cada palavra que proferimos ou cada ato que praticamos. Caso todas nossas obras sejam pautadas pelos princípios da impecabilidade, estaremos criando uma sociedade mais justa e perfeita, pois, sendo o produto de nossos atos e palavras, impecável, não haverá arestas a serem removidas e nem desníveis a serem cepilhados; logo, sem erros, não pode vigorar o mal, que é o erro e o pecado por essência!
Cito que a Impecabilidade é impossível de se atingir justamente por sermos humanos e falhos pela nossa própria natureza! Teologicamente falando, admite-se que Jesus Cristo era Impecável, e que esta condição de Impecabilidade lhe era imprescindível para expiar os pecados de toda a humanidade por todas as eras. Entrementes, nos evangelhos bíblicos encontramos passagens que podem por em discussão esta afirmação pregressa. É muito explícita a passagem sobre a expulsão dos vendilhões do Templo, na qual Jesus, munido de chicote a mão, desfere golpes físicos e impropérios verbais contra àqueles que profanam o Templo de Jerusalém, transformando-o em casa de comércio. Não estaria o Cristo, neste momento, expressando o seu lado Humano (falho, cheio de vícios e paixões), dominado pela Ira? Bem se sabe que a Ira é um dos chamados "sete pecados capitais", assim sendo, não teria incorrido nele o Cristo? Isto não faria do Cristo um ser mais Humano e menos Divino? Contudo, esta "Humanidade" diminuiria a importância do mesmo em sua condição de homem revolucionário, restaurador e inovador, como se crê que foi? Penso que não!
Algo mais a se considerar é que a Impecabilidade não requer recompensa nem reparação! De tal modo, nada que se faz deve ser realizado com o intuito de ser visto, comentado ou lembrado. Aquele que é parabenizado pelo que fez, já recebeu seu pagamento! Não se deve buscar o reconhecimento pelas suas ações. A motivação de todo ato deve ser o bem que o mesmo gera e a felicidade que proporciona aos outros; devemos nos satisfazer satisfazendo e não, sendos satisfeitos!

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