Sem nomes, sem glórias;
Sem coroas, nem jóias;
Só carne, ossos e coração.
Então me diz:
Onde venceu o cavalheiro?
Onde caiu o Rei?
Onde te olhaste no espelho?
O que viram teus olhos?
Quais segredos da muda boca
as lápides hão de guardar?
Viste, aprendeste, calaste!
De rudes pedras um templo erigiste.
És hoje muito mais do que foste!
Por Diego de Almeida
Aos 10 dias do Segundo mês do Ano da Glória de 2020